Levantamento aéreo do rio Ibicuí. |
Rio das areias brancas
O Rio Ibicuí, do tupi guarani, rio das areias brancas, forma uma paisagem única em seus 385 km de travessia pelas terras gaúchas. Sua nascente fica localizada em Itaara, sendo seus principais formadores os rios Toropi, Jaguari, Ibicuí Mirim, Ibirapuitã e Santa Maria.
Afluente do Rio Uruguai, que pertence à Bacia Platina, o Rio Ibicuí se caracteriza pelas excelentes praias fluviais em meio ás areias brancas da região. É um balneário muito procurado por turistas e adeptos a pesca esportiva.
Nos períodos de chuva, são gerados problemas de alagamentos ao longo de seu curso, que abrange 30 municípios do Rio Grande do Sul, por apresentar, em grande parte, uma topografia de margens baixas e fundo arenoso. “Antigamente não havia grandes alagamentos por ser um leito mais fundo e menos arenoso”, afirma Esidório Bairro, um dos primeiros moradores do município de Manoel Viana.
O Rio Ibicuí foi um dos primeiros rios gaúchos a formar um Comitê de bacia, que promove o diálogo entre todos os municípios incluídos na bacia, além de representas os interesses de todos os usuários.
Suas águas são muito utilizadas para irrigação de lavouras e outras atividades econômicas e por isso, corre o risco de desaparecer no futuro. A extensa captação de água para agricultura e pecuária modifica constantemente o leito do rio, o que o torna extremamente frágil, dentro de um ecossistema muito delicado, pois associado a isto existe o consumo desordenado de agrotóxicos que poluem suas águas em determinados trechos do rio.
Em sua extensão, existe apenas uma cidade – Manoel Viana – nas margens do rio, onde suas águas são utilizadas para irrigações de lavouras de arroz, e também, é utilizado para a extração de areia. No verão, pelo fato de ser banhada pelo Rio Ibicuí, a cidade é um dos pontos turísticos mais procurados da região. Possui condições de navegação, apenas nas épocas de chuvas, que são cada vez mais irregulares. “O Ibicuí era navegável, navegava-se com embarcações com 2.000 sacos de arroz, havia em Manoel Viana um barco chamado de Belo Horizonte, propriedade do finado Augusto Cunha, e operado pelo falecido missioneiro, esse barco carregava arroz na granja Santa Vitória, hoje assentamento Santa Maria do Ibicuí. Cruzava em Manoel Viana e descarregava na parada do trem em Jacaquá. Hoje, na época de verão, nem com barcos de pequeno porte se navega mais no rio Ibicuí. Quase todos os lugares são atravessados sem barcos”, afirma Esidório Bairro.
Apesar da conscientização sobre sua preservação ser uma forte demanda de escolas e órgãos públicos, ainda há problemas que o deixam na mira, como um dos rios mais frágeis do estado. “Providencias como terminar com a desmatação podem ajudar a recuperar o rio para o futuro. [...] Antigamente, quando criança, meu pai dizia para eu e meus irmãos pegar os caniços e irmos até o rio para pegarmos peixes para comê-los fritos, em questão de 20 minutos, pegávamos de 2 a 3 peixes . Hoje, pegar 1 peixe é motivo para comemoração, literalmente.”, afirma Zélia Guareschi, professora de biologia da escola Manoel Viana, de Manoel Viana.
Afluente do Rio Uruguai, que pertence à Bacia Platina, o Rio Ibicuí se caracteriza pelas excelentes praias fluviais em meio ás areias brancas da região. É um balneário muito procurado por turistas e adeptos a pesca esportiva.
Nos períodos de chuva, são gerados problemas de alagamentos ao longo de seu curso, que abrange 30 municípios do Rio Grande do Sul, por apresentar, em grande parte, uma topografia de margens baixas e fundo arenoso. “Antigamente não havia grandes alagamentos por ser um leito mais fundo e menos arenoso”, afirma Esidório Bairro, um dos primeiros moradores do município de Manoel Viana.
O Rio Ibicuí foi um dos primeiros rios gaúchos a formar um Comitê de bacia, que promove o diálogo entre todos os municípios incluídos na bacia, além de representas os interesses de todos os usuários.
Suas águas são muito utilizadas para irrigação de lavouras e outras atividades econômicas e por isso, corre o risco de desaparecer no futuro. A extensa captação de água para agricultura e pecuária modifica constantemente o leito do rio, o que o torna extremamente frágil, dentro de um ecossistema muito delicado, pois associado a isto existe o consumo desordenado de agrotóxicos que poluem suas águas em determinados trechos do rio.
Em sua extensão, existe apenas uma cidade – Manoel Viana – nas margens do rio, onde suas águas são utilizadas para irrigações de lavouras de arroz, e também, é utilizado para a extração de areia. No verão, pelo fato de ser banhada pelo Rio Ibicuí, a cidade é um dos pontos turísticos mais procurados da região. Possui condições de navegação, apenas nas épocas de chuvas, que são cada vez mais irregulares. “O Ibicuí era navegável, navegava-se com embarcações com 2.000 sacos de arroz, havia em Manoel Viana um barco chamado de Belo Horizonte, propriedade do finado Augusto Cunha, e operado pelo falecido missioneiro, esse barco carregava arroz na granja Santa Vitória, hoje assentamento Santa Maria do Ibicuí. Cruzava em Manoel Viana e descarregava na parada do trem em Jacaquá. Hoje, na época de verão, nem com barcos de pequeno porte se navega mais no rio Ibicuí. Quase todos os lugares são atravessados sem barcos”, afirma Esidório Bairro.
Apesar da conscientização sobre sua preservação ser uma forte demanda de escolas e órgãos públicos, ainda há problemas que o deixam na mira, como um dos rios mais frágeis do estado. “Providencias como terminar com a desmatação podem ajudar a recuperar o rio para o futuro. [...] Antigamente, quando criança, meu pai dizia para eu e meus irmãos pegar os caniços e irmos até o rio para pegarmos peixes para comê-los fritos, em questão de 20 minutos, pegávamos de 2 a 3 peixes . Hoje, pegar 1 peixe é motivo para comemoração, literalmente.”, afirma Zélia Guareschi, professora de biologia da escola Manoel Viana, de Manoel Viana.
Coordenador: Profº Éden Caldas
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